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A saúde da mulher aos 40 anos

As mulheres de 40 anos podem enfrentar uma série de particularidades em termos de saúde, bem-estar, e questões pessoais e profissionais. As mudanças hormonais começam a interferir em todos os aspectos da vida. Várias mulheres iniciam a perimenopausa (período que antecede a menopausa), o que pode resultar em flutuações hormonais, irregularidades menstruais e sintomas como ondas de calor, alterações de humor e dificuldade para dormir, redução de libido, dificuldade em atingir o orgasmo; mesmo que a menstruação e as taxas hormonais ainda estejam dentro da faixa de normalidade.

A densidade óssea pode começar a diminuir, aumentando o risco de osteoporose e problemas articulares. É importante manter uma dieta equilibrada, rica em cálcio e vitamina D, e praticar exercícios de fortalecimento muscular e impacto para promover a saúde óssea, controlar o peso e reduzir os riscos cardiovasculares que também podem começar a aumentar nessa fase da vida.

Exames regulares, como mamografias, Papanicolau, de sangue para verificar os níveis hormonais e de lipídios, e de densidade óssea, são importantes para monitorar a saúde e detectar precocemente quaisquer problemas.


Atualmente muitas mulheres estão começando a considerar a maternidade tardia, adotando ou concebendo por fertilização, o que demanda maior cuidado devido aos riscos aumentados de gravidez de alto risco, mutações genéticas, parto prematuro, entre outros.


A fisioterapia pélvica nessa fase é indicada em vários casos, como:



Incontinência Urinária e Fecal:


A incontinência urinária e fecal pode se tornar mais comum em mulheres nessa idade devido a fatores como enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, parto vaginal, menopausa e alterações hormonais. Trabalhar o fortalecimento e normalização do tônus desses músculos é de extrema para prevenir prolapsos e cirurgias precoces.


Dor Pélvica:


A dor pélvica crônica acontece devido a endometriose, adenomiose, síndrome da dor pélvica crônica, ou mesmo alterações musculoesqueléticas relacionadas à idade. 




Prolapsos Genitais:


O prolapso de órgãos pélvicos acontece quando a bexiga, útero, reto ou a cúpula vaginal, saem de sua posição e descem para a vagina ou para fora dela, devido à fraqueza muscular, ligamentar ou de tecidos de suporte do assoalho pélvico.

Os sintomas do prolapso de órgãos pélvicos podem variar de leves a graves e incluem:

  • Sensação de peso ou pressão na região pélvica.

  • Sensação de algo saindo pela vagina.

  • Dor ou desconforto durante a relação sexual.

  • Dificuldade para urinar ou evacuar.

  • Incontinência urinária ou fecal.

  • Sensação de plenitude na pelve

  • Dor lombar ou pélvica.


A fisioterapia pélvica, de acordo com os sintomas apresentados pela mulher pode envolver técnicas de liberação miofascial, exercícios de relaxamento e alongamento, terapias de controle da dor, exercícios para melhorar a função dos músculos do assoalho pélvico, melhorar a sensibilidade sexual, preparar para a menopausa, ajudar na gestão dos sintomas como ondas de calor, alterações de humor e alterações geniturinárias.


Em mulheres que se submetem a cirurgias ginecológicas, como histerectomia ou reparo de prolapso, a fisioterapia pélvica realizada antes do procedimento cirúrgico pode prevenir complicações pós-operatórias, como aderências ou disfunção do assoalho pélvico decorrente da cirurgia ou até mesmo do período de repouso. 

O atendimento fisioterapêutico deve ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente, e é essencial procurar a orientação de um fisioterapeuta especializado em saúde pélvica para avaliação e tratamento adequados.




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